eu no cu não aprecio

Thursday, November 30, 2006

Consulta IV

Doutor: Quero falar consigo sobre homens. (longa pausa) Dita?

Dita: Desculpe?

Doutor: Homens. Vamos falar sobre homens.

Dita: Oh, eu gosto de homens.

Doutor: Gostar não é sinónimo de intimidade.

Dita: E intimidade pode ser um conceito que pode não se gostar.

Doutor: Como é que sabe? Já lhe ocorreu que pode ter um problema com a confiança?

Dita: (sorrindo) Não confio em mim. É so isso.

Doutor: E os outros? Podem confiar em si?

Dita: Oh, refere-se à sociedade em geral?

Doutor: Refiro-me a homens, Dita.

Dita: Sim, um homem pode confiar em mim.

Doutor: Óptimo. E sob que extraordinárias circunstâncias pode isso acontecer?

Dita: Um homem pode confiar em mim, desde que me aceite como sou.

Wednesday, November 29, 2006

rais parta

mais a trampa da árvore de Natal que, mais uma vez, pespegaram na praça do comércio, fónix!!!
e o pior é que a romaria já começou!
ele é Fiats da buraca, Unos da rinchôa, Opels da musgueira tuuuudooo ali...paradinho...a fazer as pessoas ficarem 5 e 6 semáforos no mesmo sítio...especadas enquanto as criancinhas guincham e as mães gordas pensam na maçada que é estar ali em vez de estarem em casa a fazer panados de frango com doses de esparguete!
depois há os autocarros!!!...isso mesmo...perceberam bem...AUTOCARROS!...organizam-se excursões para vir das beiras ver a árvore de Natal maior...maior..."acho que é de Portugal!"..."não é nada! é a maior do mundo!"..."pois, isso não sei...mas é a maior das áfricas, prontos!"
e com isto, demoramos MAIS 45 MINUTOS...repito...MAIS 45 MINUTOS a chegar a casa!

bem...chegar a casa para não fazer nada...

amanhã vou curtir a bicha!
tá combinado!:)

Outra fantasia tirada de filme...

Uma noite ficámos sozinhos. Ele mostrou-me o seu livro e pediu que colocasse alguns desenhos meus entre as folhas. Reparei que numa das páginas estava inscrita a inicial do meu nome. Seria mesmo?
Ele parecia que me evitava. Mesmo assim perguntei-lhe se era o meu nome no livro. Não respondeu. Isso irritou-me. Não tinha feito nada para merecer tanto desprezo. Mas um dia convidei-o para subir até ao meu apartamento. Recusou.
Foi a gota de água. Fiquei furiosa, frustrada, sem conseguir raciocinar. Tomei um duche rápido e fui até ao apartamento dele. Entrei sem bater, porque a porta estava aberta. Ele estava deitado na cama, enquanto ouvia um disco melancólico. Virou-se na minha direcção e eu prostrei-me em frente a ele em sinal de desafio.
Levantou-se e avançou para mim. Continuava louca. De raiva e de desejo. Dei-lhe uma bofetada. Ele abraçou-me e beijou-me com sofreguidão. Abandonei-me nos seus braços. Ele rasgou-me o vestido e provou do meu corpo como se a sua vida dependesse disso. E foi no chão do seu quarto que me possuiu.
Depois tomámos banho juntos e ele voltou a ser o mesmo homem enigmático e melancólico de sempre. Saí da sua casa com a mesma impetuosidade com que entrei.
A nossa história acabou mal, mas sim, era a inicial do meu nome no seu livro.

Fantasia 3

Os corpos moviam-se cadenciados. O suor dos dois misturava-se. Já ninguém sabia onde acabava um e começava o outro. Mãos, pernas, braços e cabelo colavam-se e soltavam-se com o ritmo. As respirações eram ofegantes.
Ela nunca pensara vir a experimentar tamanha liberdade. O seu corpo ganhava vida própria e estava fora de controlo e o ritmo cadenciado continuava a mexer com todas as suas sensações.
Os braços dele envolviam-na e ela sentia a sua respiração e isso ainda a entusiasmava mais.
E no meio daquele frenesim ritmado ela deu por si a pensar: «então isto é que é dançar a kizomba? Fixe!»

Feedback

Lembram-se daquela história que me ajudaram a desenvolver? A «novela» das nossas aventuras e desventuras amorosas? Daria uma excelente série de TV, mas infelizmente eu não consegui tornar a história «vendável». No entanto há esperança.
Na resposta, a crítica que foi feita aponta para uma ideia interessante e humana onde se acredita nas personagens como sendo reais. Apesar de não ser original, as temáticas são bastante boas.
Obrigada pela inspiração, paciência e sugestões, minhas amigas. Só com vocês isto foi possível. Agora vamos transformar isto num livro? E que tal novas ideias?

Fantasia retirada de um filme

Esta sim foi retirada de um filme...
Ele é lindo!
Cruzamo-nos todos os dias nas escadas.
Adormeço a pensar nele. Sonho com ele.
Um dia batem-me à porta.
Abro.
É ele. Mais bonito que nunca.
Olho preplexa.
Sem dizer nada, entra e fecha a porta.
Agarra o meu pescoço e beija-me nos lábios. Intensamente.
Encosta-me à parede.
Desliza a mão pela minha perna acima, fazendo com que a minha saia suba.
Possui-me, ali. Contra a parede.
Leva-me para a cama.
Adormecemos abraçados.
Sem trocarmos qualquer palvara.
Acordo de manhã e estou sózinha.
Sonhei?!

Tuesday, November 28, 2006

Pois...

é pena as fantasias serem isso mesmo... fantasias.

Fantasia 2

Lembrou-se de um disco especial. Levantou-se e foi procurá-lo. Ela ficou sentada no sofá aguardando com alguma ansiedade a escolha dele.
Já se tinham tocado algumas vezes ao longo da noite, mas ainda não se tinham beijado. Conversaram imenso sobre o que tinham em comum e o que os separava. As suas mãos tocavam-se nos silêncios. No início ela esquivara-se, mas depois de sentir a sua pele quente e suave, dera por si a deixar a mão pousada deliberadamente em cima da mesa.
Ele voltou com o disco. Depois dos primeiros acordes, ele estendeu-lhe a mão e convidou-a para dançar. Ela aproximou-se e foi abraçada por ele. Começaram a dançar. Ela não conseguia evitar. Mal ouvia a música tal era o alvoroço na sua cabeça. Ele fez deslizar as mãos pelas costas dela. E a partir daquele momento sentiu-se descontraír. O beijo veio a seguir...

Fantasia 1

Ela andou uma série de tempo a preparar aquele encontro às cegas. Não sabia o que vestir, o que dizer, como se comportar. Nem sequer sabia onde se iriam encontrar.
Ele brincava com a situação dizendo que só a queria ver, estar com ela.
Mas ela era complicada. No dia combinado preparou tudo minuciosamente. Preparou planos A, B e C para o caso do encontro não correr como esperava.
Chegou antes dele. Quinze minutos antes da hora. Escolheu a mesa do canto. Áquela hora o bar estava praticamente vazio. Retirou um livro da mala e tentou ler. Não resultou. Não conseguia passar da primeira página. Depois lembrou-se de enviar mensagens aos seus amigos. Pegou no telemóvel e começou a escrever mas não lhe saía nada.
Tinha o coração a bater forte e as mãos a transpirar. Apesar de repetir mentalmente o mantra dos primeiros encontros, não deixava de se sentir nervosa. Não conseguiu beber um gole sequer da água com gás que pedira ao empregado, apesar de ter a garganta seca. Nisto o telemóvel que estava em cima da mesa tocou...
Viu o nome no visor. Era ele. Atendeu pensando que ele a vira e desistira do encontro. Não seria a primeira vez que acontecia.
- Estou?
- Não precisas de te preocupar - disse ele suavemente. - Vi quando chegaste. Também decidi vir mais cedo. Tenho estado a observar-te e resolvi acabar com a nossa curiosidade. Olha para a mesa do outro lado da sala.
Ela olhou. Gostou do que viu. Ele sorria. Ela sorriu de volta e ele levantou-se para se juntar a ela. Foi o início de uma noite memorável.

Saudades de imprevistos

Tenho saudades de imprevistos.
Mesmo daqueles imprevistos que me irritam.
Mas a verdade é que os imprevistos apimentam a vida.
Lembrei-me de um imprevisto que até hoje me faz rir à gargalhada.
Na altura não lhe achei piada nenhuma. Ou melhor na situação não achei piada nenhuma, porque logo a seguir a ter acabado só me conseguia rir.
Foi daquelas coisas que achamos impossível que nos aconteça, mas acontecu.
Um dia, um dia de semana, estava eu em casa a dormir e acordo com uma mensagem:
"truz, truz"
Truz, truz?! Que é isto? (penso eu ainda meio a dormir)
Viro-me para o lado... outra mensagem:
"estou à tua porta, abre"
Que merda é esta! mas isto é assim?! Aparece-se em casa de uma pessoa sem avisar?! Mas que falta de educação!
Resolvi ignorar e voltei a virar-me para o lado. Mais uma mensagem:
"Vá lá, abre a porta"
Ai o caraças! Mas este gajo tá parvo ou quê?!
Irrito-me, levanto-me e abro a porta, viro-lhe as costas enquanto vocifero:
Tás parvo! Apareces aquia esta hora sem avisar?! E se eu estivesse acompanhada?! Como era? Terias uma óptima surpresa não achas?!
Ao que ele me diz quase entre dentes, enquanto me estendia um pacote: Vim trazer-te um croissant para o pequeno almoço...
Nem sei o que me passou pela cabeça naquela altura, não sabia se me apetecia bater-lhe, se me apetecia rir à gargalhada tamanho era o ridiculo da situação.
Mas se pensam que os imprevistos acabaram por aqui estão enganados...
Irritada volto-lhe as costas e vou tomar banho. Deixando-o plantado na sala.
Estou eu na banheira quando ouço a porta da casa de banho a abrir. Nem queria acreditar.
Solto um berro: nem penses em entrar!, enquanto abro a cortina para ver o que se estava a passar.
Meu deus, este gajo é louco! O gajo estava nu em pêlo dentro da minha casa de banho!!!!!!
E tem a distinta lata de me entrar na banheira!!!!!!!!!
Inacreditável!
Dou-lhe dois berros! Passo a água pelo corpo a correr e piro-me da banheira, deixando-o lá.
Ele sai, veste-se, enquanto eu lhe prego o raspanete maior que deve ter ouvido na vida.... ele desapareceu... durante uns tempos... depois um dia mandou-me uma mensagem a perguntar se ainda estava muito chateada.... nunca lhe respondi.´
Foi fora, muito fora, mas onde andam os meus imprevistos?....

Monday, November 27, 2006

Desapontamento

Já comecei a escrever este post uma série de vezes. Depois voltei a apagar tudo. Estou desapontada.
Investi em algo que perdi. Claro que não é o fim do mundo, não vou deixar que este desapontamento me tire o sono, mas queria partilhar o que sinto. É que ao longo da vida tenho tido imensas repetições deste caso, ou seja, quero muito que algo aconteça, quase persigo com sofreguidão esse objectivo e regra geral acabo por perder. Em contrapartida outras coisas, pelas quais me esforço menos, acabam por me cair no colo. Será por isso que lhes dou um valor menor? Talvez, mas deixem-me dar-vos um exemplo: um dia estava a perseguir de alma e coração um objectivo quando alguém (de quem aliás não gostava muito) se aproxima e diz: «és mesmo a campeã das causas perdidas». Eu? Porquê? «Ora, já reparaste que tudo em que investes acaba por não ser como desejas?» Oops. Será que isto é verdade? Sentei-me e analisei. Analisei mais um bocadinho e voltei a analisar. Era mesmo verdade. Tenho uma grande tendência para torcer por causas perdidas. Seja a equipa com menos hipóteses de ganhar ou mudar algo que não tem que ser mudado.
Não terá chegado a altura de parar? Começando por escolher com mais cuidado as minhas causas - se tiverem que ser perdidas, ao menos que valham a pena. Começando a apreciar as pequenas vitórias que me vão caíndo no colo ( e acreditem que elas caem) e sobretudo não atribuíndo ao desapontamento razões para desistir. Parece-me simples. Será que vou conseguir?

Um Sábado à maneira

Três amigas que já não estavam todas juntas há algum tempo combinam um lanche.
Às 4 da tarde na casa nova de umas delas.
Objectivos: Pôr a conversa em dia e fazer croissants.
Pelo caminho ficou logo a ideia de fazer a massa folhada de raiz.
Ida ao supermercado, e agora o que compro? Massa folhada congelada ou fresca? Fresca!
Às 16h 15 chegam. Quase pontuais!
Trazem flores. Tão lindas.
Bora lanchar? É que estas três amigas sofrem de uma falta de apetite terrível, mas terrível!
A cozinheira pega na massa folhda fresca, que estava direitinha e de um ímpeto só esfacelou a massa toda. Pobre massa. Mas o resultado foi excelente! Um bocadito desfigurados, os croissants, mas deliciosos, quilos de chocolate lá dentro. Um apetite.
Mas como o chocolate do croissant não chegava... que tal fazermos um bolo de chocolate?
Sem olhar para trás a cozinheira de serviço sai porta fora, rumo ao supermercado, e volta com todos os ingredientes necessários para o tão desejado bolo de chocolate.
Então, mas e batedeira?
Resposta pronta: Antes de existirem batedeira já se faziam bolos. E mai nada!Mãos à obra e toca a bater o belo do bolo à mão. E não é que ficou uma delícia!
Ora bem hora do lanche já passou...
Hoje não podemos perder a novela, está ao rubro!
Que tal jantarmos por aqui e vermos a novela juntas?
Boa!
Fazemos uma salada ou uma massinha... ah, e que tal uns bifes, não há por aí?
Há pois... bife com molhanga de nata e mostarda!
Mais uma vez a cozinheira esmerou-se e nós agradecemos!
Jantámos e refastelámo-nos a ver a novela...
Que novela meu deus... alguém dizia no fim que precisava de um calmante, aquela cena está ao rubro, quase esquizofrénica.
No final da novela mais um fatia de bolo de chocolate e o belo do copo de vinho...
Enquanto olhávamos para o Luís de Matos que fazia magia na TV?!?!
O que fazem 3 gajas giras num sábado á noite a ver magia na TV??!!
Não sabemos responder, mas que nos divertimos as três, isso sim... não sem antes discutirmos o sexo dos anjos, as fases da vida e todos os singelos problemas que nos afectam o dia a dia...
No final houve vontade de fazer uma pijama party... que saudades... mas alguém se cortou :)
Foi bom amigas, bora repetir?

Sunday, November 26, 2006

Fases

são fases, Senhor...
são fases!

as fases existem para serem passadas...
ultrapassadas,
esbarradas,
vividas.
só assim conseguimos perceber o que queremos verdadeiramente, para nós, para a nossa vida.

senão analisemos um exemplo concreto e corriqueiro...

o pequeno almoço!
há alguém que, ao longo de toda a vida, não tenha mudado os hábitos do pequeno almoço?
independentemente dos nutrientes que necessitamos nas diversas fases de crescimento, vamos mudando os hábitos e adaptamo-nos a eles durante um certo período de tempo.
e é com estas mudanças que nos vamos aperceber o que queremos realmente para nós...

sendo ainda mais concreta e falando do único exemplo que posso analisar, o meu...
tirando a parte da infância, aí com 14, 15 anos o meu pequeno almoço consistia em : um leite com chocolate e um criossant com manteiga, queijo e fiambre...se desse, ainda lhe afiambrava com um bolo cheio de creme, ou ovos, ou chocolate...perfeito!
depois comecei a perceber que assim, não ía muito longe...ía muito para os lados!
passei a comer um yogurte magro e uma tosta com queijo fresco...depois voltava ao outro, porque me dava mais prazer, claro!
passei também pela fase de beber coca cola ao pequeno almoço!!...hm, hm...isso mesmo, estilo, a primeira coisa que me caía no estômago, era coca-cola! toma!!!
mas fazia ainda melhor...coca cola e um cigarro! tunga!
depois deixei a coca cola, mas o cigarrinho ficou...durante muitos anos mesmo! cigarro em jejum!!!espectáculo, hã?
até que há...relativamente pouco tempo, resolvi (finalmente) que NÃO!!...nem pensar!!!mas o que é isto?! a menina é parvinha, é??
e nunca mais fumei um cigarro em jejum!!!
agora, acham que me arrependo ou sequer questiono as fases por que passei?...nem pensar!
foram elas que me ensinaram o que me faz MESMO sentir bem!

não sei se me expliquei muito bem, mas o exemplo não é para ser analisado na essência, mas sim no...
"se não fizermos merda, como é que vamos saber o que é a não-merda?"

vão pa dentro, vão.

Friday, November 24, 2006

After All There Was Another

Ontem à noite, na Aula Magna, pode ter faltado o "After All There Was Another", mas David Fonseca deu o seu melhor concerto de sempre. E eu já vi muitos.
Memorável a todos os níveis. A produção foi muito acima da média do que estamos habituados a ver num concerto de músicos portugueses.
O rapaz fez-se um músico, um cantor e um performer do caraças. Do caraças mesmo.
Faltou "After All There Was Another", mas não faltou "Take On Me" dos A-Ha, "Like A Virgin" de Madonna, "Last Christhmas" dos Wham, "Dancing With My Self" de Billy Idol, só para enumerar algumas.
E não faltou Silence 4 e claro David Fonseca.
Para quem desconhecia o humor do artista, acho que as dúvidas se desfizeram, afinal existe mesmo outro David Fonseca.
Foi uma noite muito feliz. Foi arte. Foi emoção. Foi diversão. O David Fonseca é grande!
O After All fica aqui, registado para a posteridade. Um momento único e como o artista já disse, irrepetível, não faria sentido em mais lado nenhum se não nos Gatos. E eles ontem também estavam na Aula Magna, esgotada, a vibrar.

Thursday, November 23, 2006

apaixonei-me

esta tarde.
durou 50 minutos.
mas foram 50 minutos como já há muito tempo não vivia.
estive durante 50 minutos a falar com um dos homens mais bonitos que eu já tive à frente na minha vida!
chama-se Milton e é muito tímido
tão tímido que, ao príncipio, nem dei por ele apesar de apreciar muitíssimo a timidez num homem...pra escandalosa, tou cá eu!
apanhei-o numa curva...ele começou a falar comigo (porque TINHA MESMO de falar) e, de repente fiquei boquiaberta...
tão boquiaberta que um colega meu (que me conhece bem) se fartou de rir quando ele se foi embora...
eu : "epá...caraças...que gajo tão giro!! fónix!!!"
colega : " nãããooo?!? achaste?!?...ninguém reparou, Beri...foste muito subtil...quando falavas com o outro era tudo normal, com este...abrias um sorriso..."
eu : " jura??...tás a falar a sério?!?...não acredito! eu não sou nada bandeirosa nestas situações!"
colega : "isso sei eu que não és! por isso é que reparei!!...mas não te preocupes, que fui só eu que te conheço bem!...

:)))

portanto, ausente por boa causa!
divirtam-se!
SAM THE KID

Que o Sam The Kid é brilhante era algo que já sabiamos.
Mas o novo single "Poetas de Karaoke" é fenomenal. Grande base musical, grande letra e grande vídeo. Absolutamente imperdível.

Às Vezes o Amor

Que hei-de eu fazer
Eu tão nova e desamparada
Quando o amor
Me entra de repente
P´la porta da frente
E fica a porta escancarada
Vou-te dizer
A luz começou em frestas
Se fores a ver
Enquanto assim durares
Se fores amada e amares
Dirás sempre palavras destas
P´ra te ter
P´ra que de mim não te zangues
Eu vou-te dar
A pele, o meu cetim
Coração carmesim
As carnes e com elas sangues
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês, é dor,
É cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
E se um dia a razão
Fria e negra do destino
Deitar mão
À porta, à luz aberta
Que te deixe liberta
E do pássaro se ouça o trino
Por te querer
Vou abrir em mim dois espaços
P´ra te dar
Enredo ao folhetim
A flor ao teu jardim
As pernas e com elas braços
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês, é dor,
É cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
Mas se tudo tem fim
Porquê dar a um amor guarida
Mesmo assim
Dá princípio ao começo
Se morreres só te peço
Da morte volta sempre em vida
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês é dor,
É cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
Da morte volta sempre em vida


Sérgio Godinho, Ligação directa

SEXO ORAL

O sexo oral está, bom... para o sexo, como o match point para o ténis. Uma partida quando é bem disputada, decorre em vários sets e às vezes só é decidida em match point, ou seja, naquela jogada que pode decidir a vitória ou o prolongamento da partida.
Faz-me lembrar a história de um casal conhecido. Ele muito fogoso, embora pouco favorecido pela natureza. Ela ginasticada mas só capaz de atingir o orgasmo com efectiva penetração. Para todos que a esta hora estão a pensar: «oh, lá está ela a falar dela e a fingir que é de uma pessoa conhecida», a minha resposta é: não, não estou a falar de mim. Não podia. Não conheço nenhum homem assim tão fogoso.
Bom, estava o dito casal a fazer o amor e a mulher a pensar: «lá vou ter que fingir mais um orgasmo» quando o homem saca de uma técnica nova. Na maior parte das vezes o sexo oral era por conta dela e pensava: «já comi pernas de frango mais rechonchudas», mas naquele momento, em vez de se concentrar nas rachas do tecto enquanto gemia, a mulher viu a luz! Consta que a experiência foi tão intensa que valeu por todos os fingimentos anteriores. O homem tinha sacado um match point e acabado logo ali com a disputa!
Qual terá sido a razão para esta troca de táctica? Até hoje não se sabe, mas a mulher tem andado muito sorridente, a pele esticadinha e até já diz que não importam de onde venham, o que é preciso é que se sintam orgasmos. Nem mais.
Não sei o que o Pete Sampras ou a Anna Kournikova têm a dizer sobre o assunto, mas eu cumpri a minha parte. Marta Crawford, a partir daqui é consigo.

Wednesday, November 22, 2006

Bom versus Mau

Há uns dias tive que explicar a alguém que uma situação desagradável não tem necessariamente que ser completamente negativa. OK, OK, eu sei que estou a abusar dos clichés, mas a gente gosta deles porque são verdade. E alguns têm graça.
Eu sei que nem todos os dias é possível encarar as coisas menos boas com graciosidade (há mesmo dias em que o melhor mesmo é correr tudo a palavrão), mas no final temos que colocar as coisas em perspectiva. Aceitar que o bom tem sempre uma pontinha de mau agarrada e vice-versa. Ou seja, não se pode comer o bolo e ficar com o bolo - podemos é ficar com uns quilos a mais. OK, podem trocar o bolo por qualquer coisa dietética desinteressante.
Não sei se a minha explicação surtiu efeito. Afinal são apenas palavras. O que cada um sente é que importa...
Chega de psicologia barata. O meu próximo post será sobre sexo oral.

Bens Essenciais

«O que é essencial para mim, pode ser secundário para ti». Não sei se este ditado existe, mas poderia perfeitamente encaixar aqui. Eu sei que a Beri gosta de uma boa troca de argumentos e portanto aqui estou. Pronta para esgrimir os meus.

Discordo totalmente da lista elaborada.
Primeiro porque me parece sexista. Senão vejamos:
Porque é essencial haver preservativos na casa da mulher e do homem não? Os homens estarão isentos de fornecer métodos anticoncepcionais?
Se é essencial haver fotos da mãe na casa do homem, porque motivo não é na da mulher? E do pai? Porque não existir também a foto do pai?
Embora concorde com as amostrinhas de gel e shampoo, tenho que discordar com a batedeira e com a farinha - a menos que se incluam estes items em qualquer fantasia sexual, o que, de qualquer maneira as relegaria de essencial para secundário.

Voltamos ao tema do sexismo. Porque será que uma mulher não pode ter como essencial a televisão e o respectivo comando? E o que se passa com tantos utensílios de cozinha essenciais para uma mulher?

Bom, espero comentários. No entanto deixo aqui a minha lista de essenciais unisexo:

1) Cartão de crédito (com plafond)
2) Telefone
3) Aparelhagem
4) Saúdinha da boa.

E para acabar com um ditado como comecei: «Mais vale rico e com saúde que pobre e doente».

Cobras & Lagartos

Continuando a minha faceta de dona de casa e também de posts pouco interessantes, chegou a vez dessa grande novela: Cobras e Lagartos.
Estou completamente viciada.
Desde quando, numa novela, por não veres 10 minutos (sim dez minutos!) já não percebes nada do que se está a passar?!
A história não é brilhante. Mas tem momentos absolutamente brilhantes. Tem outros dispensáveis. Mas tem actores maravilhosos. E tem maus, muito maus. Cada um pior do que o outro.
Marília Gabriela - que faz de Milú, completamente doida varrida, mázinha, mas com uma piada que me faz chorar de tanto rir.
Taís Araújo - linda, outra doida varrida, com ideias mirabolantes, e também com muita piada
Carolina Dieckman - a boazona da novela, mulher fatal, com tando de boazona como de mazona, é a verdadeira bruxa má da história, no meio de todos os outros consegue ser a pior
Mas acima de tudo o grande Lázaro Ramos, que interpreta o impagável Foguinho. Absolutamente brilhante. Nunca o tinah visto numa novela, acho que nunca tinha feito, conheci-o no Carandiru, onde fazia de homossexual. Vejam a novela, para o ver, é impagável.

E por fim obrigada a esta novela por me terem revelado o bombom que está aí em cima.
Lindo não é?

10 bens essenciais

na casa de uma senhora :

1-farinha
2-gloss
3-molho d'ostra
4-lingerie sexy
5-rolo da massa
6-vinho
7-amostras de shampoo e gel para homem
8-batedeira
9-rapa-tachos (também conhecido por salazar)
10-preservativos

na casa de um homem :

1-farinha
2-televisão
3-comando
4-playstation
5-pizzas congeladas
6-micro ondas
7-amostras de shampoo e gel para senhora
8-vinho
9-fotos da mãe
10-batedeira

Tuesday, November 21, 2006

Dor de Cotovelo

É dado adquirido que ninguém morre de dor de cotovelo. Mas caraças, doi que se farta!
Sofrer de dor de cotovelo foi uma coisa que, até há bem pouco tempo, nunca me tinha acontecido, mas agora, minha gente, quase posso escrever uma cartilha sobre o tema.
A situação é simples: rapariga conhece rapaz. Rapariga sente-se atraída por rapaz. Rapaz não liga pevide a rapariga e em vez disso derrete-se para cima da amiga de rapariga. Rapariga fica desapontada mas põe boa cara porque sabe que amiga também procura companhia.
Perceberam o caso? A rapariga sou eu, a amiga é a outra e o rapaz, que se refere carinhosamente a mim como «DJ», nem sonha que faz parte de um triangulo amigo-amoroso.
Ora, isto de se querer ter sentimentos muito altruístas tem os seus custos (ainda se lembram da cena das torradas queimadas?). Imaginem o que é ter que ouvir as «aventuras da noite passada» com um sorriso de fazer inveja à Mona Lisa de tão amarelo que é. Evidentemente que a amiga a determinada altura disse: «Oh pá, se me disseres que não queres isto, eu nunca mais o vejo». Que raio de amiga seria eu para dizer uma coisa dessas? Vocês diziam? Pois eu não! Disse (e repito) não iria adiantar nada. Ele não diria: «pronto, está bem. Nesse caso vou dar uma hipótese à DJ». Não diria porque simplesmente eu não existo para ele. O que resta é a dor de cotovelo.
Por uma vez na vida queria ser eu a vencedora de uma disputa destas. Estou farta de ter fair-play. Perder com honra é bom mas não nos aquece os pés à noite, nem nos abraça quando nos sentimos mais em baixo. Só damos valor à vitória quando perdemos, imaginem o que eu não faria com uma vitória destas!
Ser altruísta é capaz de funcionar lindamente num filme britânico onde a heroína sofre imenso, mas acaba por encontrar um partido ainda melhor. Mas na vida real isso não é bem assim. Bom, ok, posso sempre encontrar a heroína, mas como tenho pavor de agulhas, talvez a coisa corra mal.
Mesmo assim e mesmo que custe horrores, continuo a fazer a coisa mais honrada. Estou legitimamente contente por as coisas estarem a correr bem à minha amiga. Mas ainda não sou capaz de ignorar o aperto no estômago quando a ouço dizer o nome dele. Se isto ficar sério estou tramada!
O truque é sublimar. Á conta deste precalço já gastei quase 1000 euros em roupa e ainda estou a namorar um sapatos! Não tem surtido grande efeito, mas ao menos ando mais arranjadinha. E pobre, porque quando vier a conta do cartão de crédito, sou capaz de ter um enfarte. Mas é preciso ver as coisas pelo lado positivo: se morrer de um enfarte, a dor de cotovelo passa imediatamente!
Resta-me deixar um apelo. Se há por aí algum homem que esteja interessado em curar dores de cotovelo, contacte-me. Eu sou boa pessoa, altruísta e honrada. A sério!

Torradas Queimadas

Acabei há pouco de ler um livro que tinha este título. Porquê ler um livro com um título tão pouco excitante, poderão perguntar. Pois, porque a autora da obra é Teri Hatcher das «Donas de Casa Desesperadas».
Ora eu não sou quarentona, nem dona de casa embora me identifique um bocado com a noção de desespero. E gosto bastante da série, daí a curiosidade em lê-lo.
O livro fala de uma série de lugares comuns sobre o que temos que fazer para melhorarmos a nossa qualidade de vida e tal. O curioso é poder-se pensar que uma estrela da televisão não passaria nunca por uma série de situações que nós, comuns mortais, temos que enfrentar no dia-a-dia, mas não. A vida dela é tão cheia de torradas queimadas como a nossa (só que ela ganha muito mais e pode comprar imensas coisas para suprimir a falta de outras e nós nem por isso).
E o que é a Torrada Queimada?
Aparentemente nos Estados Unidos não existem torradeiras com temporizador e portanto há um fenómeno recorrente de queimaduras em torradas. O que é que fazem quando queimam uma torrada? Comem-na? Deitam-na fora e fazem outra? Raspam o queimado e disfarçam o esturricado com doce de amora?
A verdade é que a históra da torrada queimada tem a ver com os sacrifícios que estamos dispostos a fazer pelos outros, ou seja, se comemos nós a torrada queimada e deixamos a boa para outro, estamos a enviar uma mensagem que damos pouca importância à nossa qualidade de vida. Pois hoje e aqui vos afirmo: estou farta de torradas queimadas!
Também tenho direito ao meu quinhão de torradinha dourada com requeijão e doce de abóbora!

Monday, November 20, 2006

Dirty Pretty Lady em perigo

Podia ser um título de um filme de 3ª categoria, mas não é.
É a mais pura e dura realidade.
A vida de Dirty Pretty Lady parece-me gravemente ameaçada.
E isto não tem piada nenhuma!
Onde está a gaja sempre de olho aberto? Onde está a gaja que se atira sem pensar muito? Onde está a gaja sempre atenta aos movimentos masculinos à sua volta? Onde está a gaja que em 10 segundos dava a volta à situação?
Evaporou-se. Eclipsou-se. Escapoliu-se.
Isto é mesmo muito estranho.... como é que alguém desaparece desta maneira? Dirty Pretty Lady procura-se. Procura-se aqui dentro. Dentro de mim. Deseperadamente à procura de Dirty Pretty Lady.
Agora no registo jogador de futebol:
Que é feito da Dirty Pretty Lady?
A Dirty Pretty Lady tem sido visto nos últimos tempos a passar a ferro (?!?).
A Dirty Pretty Lady tem sido vista nestes últimos tempos a cozinhar (?!?).
A Dirty Pretty Lady tem sido vista nestes últimos tempos a aspirar, a limpar o pó, a lavar o chão, a ver a telenovela e pouco mais.
A Dirty Pretty Lady tem sido vista com frequência no IKEA e nem olha pró lado para ver o gajo giro, moreno e com corpo escultural que está a seu lado.
A Dirty Pretty Lady sai para ir a um concerto e volta para casa à meia-noite sem ver o referido concerto.
A Dirty Pretty Lady sai do concerto na companhia de um jovem bem parecido e de corpo bem feito, mas não lhe apetece partilhar a intimidade do seu novo lar.
Onde está a Dirty Pretty Lady. Volta estás perdoada. Gosto de ti!

Saturday, November 18, 2006

a ciência dos sonhos


sábado
farta de estar em casa
saio
onde vou?
sei lá...vou conduzindo
cinema?
boa!
das últimas vezes que fui, fiquei em cadeiras duras no Monumental e no Residence
el corte inglês
as cadeiras são fofinhas e tem muitas salas
o diabo veste prada...esgotado
departed...esgotado
uma família à beira de um ataque de nervos...guess what?...esgotado!
a ciência dos sonhos?...já vi o trailler...parece-me um bocado fora...mas não há mais hipóteses a não ser que endoideça completamente e vá ver Boog e Elliot vão à caça...não estou muito virada para aí!
Michel Gondry? o nome diz-me qualquer coisa, mas como sempre não me esforço muito para descobrir o quê.
seja...
"...boa tarde...1 bilhete para a ciência dos sonhos...o mais atrás possível e numa coxia, por favor"...
costumo saír a meio dos filmes e assim, não incomodo ninguém.
ora bem...a ciência dos sonhos é...é...uma maluqueira onde não consegui encontrar o mínimo de sentido!
um gajo que sofre de uma perturbação do sono (eles não dizem isso, mas é o que é) e confunde o estado de vigília com os sonhos...
então, desde estúdios de televisão forrados a embalagens de ovos com câmaras de cartão, passando por saír celofane das torneiras em vez de água, jardins brancos dentro de barcos de tecido, a desastrologia como tema de ilustrações de calendários, homens com mãos do tamanho de uma casa, papeis de rebuçado a fazer de água...há de tudo!
se o Vasco Granja fosse vivo, teria destacado este filme no seu programa.
salva-se a personagem principal...Gael García Bernal!...só não saí a meio, por causa dele!
ah...e o Michel Gondry é realizador de viodeclips.

conversa entre duas quarentonas

- Olá! Conta-me...Como correu o teu encontro na outra noite?
- Horrível! Não sei o que se passou!
- Porquê?... Não te deu nem um beijo?
- Sim!!!...Beijou-me tão forte! E mordeu-me os lábios com tanta força que
pensei que me ia saltar o implante de colagénio!... Depois começou a
acariciar-me o cabelo e soltaram-se algumas extensões que tinha.
- Não me digas que terminou aí?
- Nãooo...!! Depois agarrou-me a cara entre as mãos, até que tive que lhe
pedir para parar porque estava a espalhar o botox! Além disso, as minhas
pestanas postiças ficaram coladas no seu nariz.
- E não tentou mais nada?
- Sim...começou a fazer-me festas nas pernas. Tive que o travar porque me
lembrei que não tinha tido tempo de fazer a depilação, e ao tentar pará-lo, saltaram-me duas unhas postiças. Depois deu-lhe um ataque de luxúria arrebatador e abraçou-me com tanta força que quase mudou a forma dos meus implantes de silicone.
- E depois o que aconteceu?
- Pôs-se a beber champanhe do meu sapato!
- Ai...que romântico!!!
- Romântico?...quase que morre ali mesmo!
- Porquê?
- Porque engoliu o corrector de joanetes e quase que sofocou!
- E depois, o que aconteceu?
- Acreditas que se foi embora???
- Cá para mim, era maricas!...


...

enviado por mail.

...

meeeeeedo!!!

Wednesday, November 15, 2006

Eu no cú não aprecio!

Voltando a pegar no título do nosso blog...
Que é tão bom, tão bom, tão bom, que merece ser utilizado de quando em vez :)

É realmente uma panca dos gajos a cena do cú...
Podia ser apenas uma panca dos homossexuais, e aí sim faz sentido, porque é a única via...
Agora dos straight...
Porque é que inevitavelmente a conversa vai sempre dar ao mesmo sítio?
Dizem que é bom, mas o pessoal aqui no cú não aprecia...
Até já me explicaram a melhor forma de gostar da coisa... sinceramente não a experimentei. Não acho piada à coisa, ao acto em si...
Há tantas boas formas de sentir prazer.
Porquê esta panca?
Eu até percebo que seja uma parte agradável do corpo da mulher. Uma parte sugestiva, e agradável ou não á vista... mas daí a ter que ser penetrada...
Pronto ok, lá vem a velha história do Monsieur Sardin do "não tenhas medo de sentir prazer venha ele de onde vier"... até compreendo que se possa explorar mais uma fonte de prazer. Mas se o pessoal não está para aí virado, para quê insitir?
Eu no cú não aprecio!
"prontos"!

Tuesday, November 14, 2006

Ontem fiz uma sopa tão merdosa mas tão merdosa, que comi duas colheres e mandei a panela inteira para o lixo.
Fónix! (a palavara da ordem).
Só vos digo, nunca ponham nem alho nem pimenta na sopa :)

Monday, November 13, 2006

em vão!

tentei elevar a mente...
fiz um esforço para fintar os pensamentos carnais e ocupar a cabeça com algo mais elevado.

não adianta!
continuo possuída!!!

...

...em vão?!?...
num vão de escadas é que era!!

fónix!

uma delícia!


Volver, do Almodovar!
as personagens são riquíssimas, a história não sendo original, tem uns tons deliciosos...depois há aqueles momentos esquizofrénicos a que o realizador já nos habituou que nos arrancam gargalhadas quando menos esperamos.
a Penelope está simplesmente soberba!
...neste, fiquei com vontade de comprar uma saia travada!!

uma maçada!


Marie Antoinette É um filme de época!!!
não me venham com histórias...ah, que é da Sofia Copolla...que tem uma banda sonora punk...que está muito bem disfarçado...que até aparecem uns "All Star" no meio da colecção de sapatos da própria Marie...
um disparate pegado!
salva-se o guarda roupa e as jóias, (luxuosíssimo!) o palácio de Versailles, a Dunst e o rapaz que ela seduz nesta cena!
saí do cinema e tive de ir a correr comer um bolo enorme...eles passam a vida a comer os bolos mais deliciosos que possam imaginar!
conclusão : o "Marie Antoinette" só serviu para me engordar uns gramas!
...e também fiquei com vontade de comprar umas rendas:)

Estão todos loucos!

Eles estão loucos.
Parece que houve um contágio geral.
Dançam.
Ensaiam poses eróticas.
Ou vão mais longe que isso.
Não conseguem estar um minuto sem se tocarem.
Sentem-se as mãos nas mãos.
Mãos nos peitos.
Pernas que se entrelaçam ao ritmo da música.
Ventres unidos.
Corpos quentes.
Respirações deturpadas.
Não estão sóbrios.
São muitos.
Estão todos num ritmo descontrolado.
Não sabem bem o que fazem.
Mas sabem que lhes sabe bem.
É um dia.
No outro dia tudo volta ao normal.

Não faz muito sentido pois não? Acho que aquilo também não fez.

hoje tou louca!

não consigo disfarçar!
já fui apanhada 3 vezes a olhar para os rabos dos meus colegas!
isto hoje tá duro, fónix!!!
vai acabar mal...

Thursday, November 09, 2006

Irra

que já estava cansada de estar com as pernas abertas!!
há não sei quantos dias que venho aqui, e a primeira coisa que leio é "Ida ao ginecologista"
juro que sentia que estava de pernas abertas, ainda por cima assentes naquelas coisas frias de metal nada confortáveis!
de certeza que foi um homem que inventou aqueles apoios de pernas das macas dos ginecologistas...se tivesse sido uma mulher, seriam forradas a seda...não interessa que se sujasse mais! havia várias capas, com diversos padrões que se íam mudando consoante o estado de espírito!
pronto, como vêem não tenho nada interessante para contar.
posso apenas congratular-me por, mais uma vez ter posto ordem neste naco de internet!
fora de cena quem não é de cena!!
;)

beijinhos a todos

Monday, November 06, 2006

Ida ao ginecologista

Uma ida ao ginecologista é sempre uma coisa algo desconfortável.
Principalmente quando o ginecologista é homem.
Pior ainda quando é um cinquentão jeitoso e completamente desbocado.
Entre as pérolas do meu ginecologista destaco as seguintes:

segundo ele:
Um colega meu ginecologista estava a atender uma paciente quando chama a assistente e lhe pede para ir buscar um preservativo, pois tinham acabado.
A paciente ao ouvir isto diz-lhe, Dr. não se preocupe que eu tomo a pílula.
(para quem não sabe os ginecologistas colocam preservativos nas sondas para fazer ecografias internas)


Saio daquela cadeira horrorosa vou até ao vestiário, visto-me, acabo de vestir o casaco já em frente à secretária do Sr. Dr., vejo-o a olhar para mim. Nisto diz-me: Esqueceu-se de vestir o sutiã.
Coro e digo que não uso sutiã com aquela camisola.
ao que ele responde: logo vi, mas olhe que isso em pé não dura para sempre.... pronto, ficou dado o recado...

Uma das primeiras vezes que lá fui:
Dr: Toma a pilula?
Não.
Dr: Então durante as relações usa preservativo.
Sim... mas são tão poucas vezes.
Dr: Cambada de maricas.

É completamente doido, mas um excelente médico.

Thursday, November 02, 2006

ai, ai...

meu (nosso) querido blog,

muito, mas mesmo muito obrigada pelo dinheiro que me fazes poupar no psicólogo!
só tenho uma coisa a dizer : proporcionavas-me ainda mais prazer, se arranjasses pessoas inteligentes para comentar os nossos posts, pode ser?
é que, tirando o Zé das Couves (que merece uma medalha pela fidelidade...liiiiinnndooooo! boniito!) e mais um ou outro que aparecem ocasionalmente, só nos arranjas gajos pouco iluminados...daqueles com a mania que conhecem as mulheres mas que dão dó de tanto disparate que dizem.
a sério...queremos luta, aliás exigimos luta...não sou ninguém sem luta, mas dispensamos os comentários ridículos de tão ao lado que são.

obrigada, querido blog.

Wednesday, November 01, 2006

ouvido numa novela...portuguesa!

"...principe encantado só houve um...e foi a bela adormecida que ficou com ele!"

sic.