eu no cu não aprecio

Wednesday, August 30, 2006

Ode à Amelinha

ele há diversos tipos de cús
o cú pêra
o cú coração
o cú a-caír-pelas-pernas-abaixo
o cú rijo
o cú celulitico (também conhecido como cú casca de laranja)
há quem não lhes resista
há quem deles desista

há os que o idolatram
outros dão-lhe palmadas
há quem goste que o apalpem
e os que o preferem apalpar

e há quem diga que, quem tem cú, tem medo

quanto às pilas...
ora bem,

há as esquerdistas
as fascistas
as anárquicas
as democratas
as pequenas,
as médias
as grandes...
as enormes
e as piriri.

mas ao contrário dos cús,
quase todas elas têm salvação.

pronto, num próximo post poderei falar-vos de alguns exercícios de ginástica para tonificar os músculos do rabo.(ponto)

serve, Amelinha?

Vento

Palavras leva-as o vento.
Isso eu já sabia.
Mas o amor, porque não o leva o vento?
Porque o vento que se faz sentir não leva este desejo que me queima o peito, a alma e o coração?
Porque é que o vento não me deixa adormecer?
Porque é que o vento me obriga a ficar acordada? Me obriga a pensar? Me obriga a sofrer com as recordações? Me obriga a lembrar os meus desejos?
Não quero mais ficar acoradada.
Quero adormecer e sonhar.

Tuesday, August 29, 2006

I'm All Right

He made me laugh,
He made me cry,
He smoked his cigarettes in bed.
But I'm all right, I'm all right
I've been lonely before.

I asked the boy for a few kind words
He gave me a novel instead.
But I'm all right, I'm all right
I've been lonely before

It's fine,
It's OK,
It was wrong either way.
I just wanted to say that
It's so much fun when you're drinking alone.
He got drunk,
He fell down.
He threw a few of my things around.
But I'm all right, I'm all right
I've been lonely before.

I'd like to believe that it's easy to leave
But I have to conceive that wherever you are,
You're still driving my car.
Sticks and stones will break my bones
But tears don't leave any scars.
So I'm all right, I'm all right
I've been lonely before.

I'm all right, I'm all right.
I'm all right.
He played solitaire in bed...
Used to blow bubbles in bed...
He sang Christmas songs in bed.

Uma canção sobre a «Mulher do bandido». Depois procuro a autoria. Apenas achei interessante partilhá-la convosco.

Friday, August 25, 2006

Sonho (verdadeiro!)

o que se segue, foi o conteúdo do meu sonho nesta última noite...

Reveillon...(não faço ideia de que ano, mas era actual)
casa do Bruno Nogueira...(sim, do Bruno Nogueira e não faço a mais pálida ideia porque raio!)
muitos convidados incluindo eu e algumas amigas (que não faço ideia quem eram) acompanhadas das respectivas mães...?!?... mas a minha não estava lá)
sala grande com a mobilia arredada para ficarmos com mais espaço...cadeiras, sofás, bebidas, croquetes, champanhe...nem eu, nem as minhas amigas conheciamos o anfitrião (volto a lembrar que se tratava do Bruno Nogueira)
a meia noite começa a aproximar-se e eu peguei logo numa cadeira para subir lá para cima...até que me distancio das minhas amigas, não sei porquê e o Bruno começa a olhar para mim de uma forma estranha, muito intensa...
badaladas, e quando me preparo para alçar o rabo e subir para a cadeira, ele (o Bruno) vem na minha direcção, agarra-me no braço e beija-me apaixonadamente...beija, beija, beija...nisto a meia noite dá-se, não é, e ele olha para mim como se tivesse acabado de encontrar a mulher da vida dele e diz-me :"entrei neste ano a beijar a mulher da minha vida!" e volta a beijar-me...
só me lembro de não estar a tirar prazer nenhum daqueles beijos porque ele tinha uns lábios muito fininhos, mas também não fiz nada para acabar com aquilo...até que ele me diz para eu não fugir, mas tinha de ir cumprimentar alguns convidados e assim foi mas sempre a olhar para mim com um sorriso malandro nos lábios.
eu aproveitei e fui também dar um beijinho de "bom ano" às pessoas que tinham vindo comigo e qual não é o meu espanto quando percebo que estavm todas furiosas e não me falavam suponho que por ter estado aos beijos com o anfitrião...

acordo.
e fico verdadeiramente confusa
o Bruno Nogueira?!?!?
mas onde raio é que o cabrão do insconsciente vai buscar estas merdas???

E desta ????

Pequenininha para não fazer muito mal à vista...

Também deves gostar deste eheheheh

Amelinha pede a Lady dá...




Wednesday, August 23, 2006

para a Amelinha


estes já vês bem, não?!...
hã? rico narizinho...faço ideia o que será para tirar um macaco...

Monday, August 21, 2006

Escafandros, lentes de contacto e...cuecas princesa!

ora, este naco de internet está animado, diga-se em abono da verdade, também pelos incansáveis esforços da senhora porcalhota...ai, perdão...da dirty pretty lady que se fartou de visitar outros sítios, a fim de angariar visitantes!
então, agora que resolvi debruçar-me nos perfis dos nossos comentadores, para além da Amelinha, que usa óculos mas no entanto não consegue discernir um piercing de uma borbulha, temos também uma senhora que tem ar da mais fina flor...de liga vermelha?!?...olé! (sendo o olé que serve para irritar os touros e outro gado que se irrite com esta expressão, e não olá)
mas há ainda um mergulhador...daqueles a sério. que até faz apneia e tudo!

muito bem...se quiserem continuar a comentar o que por aqui se passa, aconselho:

à primeira : lentes de contacto (uma Amelinha com óculos...amiga, é bater no fundo da piscina!!)
à segunda : cuecas princesa, daquelas de gola alta (ligas vermelhas?!?!?!?...se fossem, sei lá...cor de beringela ou cor de chá de salva...agora, vermelhas?!?)
ao terceiro : um escafandro (é que para a apneia, é necessário algum tempo e sossego coisa que, se nos visitares muitas vezes, não vais ter!)

continuem a visitar-nos
é um prazer!

eupasteisdebelemtambemnãoapreciolámuito

opá, para ingerir açucar que seja qualquer coisa de chocolate, com molho e recheio de chocolate!
pasteis de belém...não me tiram do sério!
uma boa música, sim...tira-me do sério!
um bom rimmel também...costuma tirar-me dinheiro da carteira!
olhar para o mar, tomar um bom banho de mar
beber uma cerveja gelada num fim de tarde quente,
falar, rir e cantar...
agora, gajos?!?
a não ser que cantem para mim, me levem a tomar banhos de mar
me ponham dinheiro na carteira, me tragam cervejas geladas,
que falem comigo, me façam rir e cantar...
hmm...parece-me um pouco demais!
e como, gajas não é o meu estilo...venham os bolos de chocolate!

O orgasmo dos Pastéis de Belém

Hoje ao almoçar com o meu caríssimo amigo "Lord" relembrei o orgasmo dos Pastéis de Belém.

Aquilo provoca mesmo orgasmos, não provoca?

Come-se 1, comem-se 2, 3, 4, 5, 6 e o prazer é sempre tão intenso como da primeira vez!

Ponho mesmo em dúvida qual dos orgasmos me dá mais prazer.
Bom, se calhar os últimos parceiros não têm estado á altura e deixam estas interrogações :)

Á falta de um orgasmo sugiro como sucedâneo a ingestão em larga escala do Pastel de Belém.
Pastel de Belém - o salvador!

Silly Season

É assim Agosto. Ou é do calor ou do ócio, ou mesmo de ambos. Dizem-se, fazem-se e ouvem-se coisas que se calhar durante o resto do ano não existiriam sequer. Mas é mesmo assim. Agosto é como os chuveiros imprevistos - passamos bem sem eles, mas por vezes são inevitáveis. Como a minha ausência por estes lados. Mas agora voltei e pronta para ser «desconstruída», afinal é bem mais difícil construir, mas temos que ser fortes e nem todos acham o mesmo que eu.

Por falar em chuveiros. Sábado à noite, jantar em casa de amigos - uns próximos, outros nem por isso. Não costumo fazer isto. Gosto do ninho e só saio para terrenos conhecidos, mas mesmo assim aceitei o convite. Os amigos em questão mereciam.

Chego atrasada - como sempre. Cumprimentos habituais. Já não estava com eles há algum tempo. Todos recordam as minhas piadas clássicas (que pena não as ter sempre na ponta da língua). Entro de rompante na sala da casa que ainda não conhecia e nesse momento, como diz a canção, o meu fôlego ficou suspenso. Plantada no meio da sala estava a criatura mais adorável que via em meses (ou talvez anos) . A criatura era um dos convidados mistério do jantar. Não sei porque artes mágicas tinha ido ali parar, mas agradeci aos deuses a sua presença.

A imprevisibilidade do encontro, e a minha falta de jeito para estas coisas originaram uma «fuga para a frente». De coração aos saltos dei dois passos na sua direcção e apresentei-me. Claro que se a coisa se passasse num filme, ficariamos à conversa os dois e ele apaixonar-se-ia perdidamente pela minha personlidade, mas tal não aconteceu. Os outros convidados entraram na sala e eu fui de fininho perguntar referências à anfitriã. Infelizmente a casa era pequena e a discrição impediu comentários. «É um colega.» «Ah», disse eu desalentada. Colegas há muitos, mas pronto, por ora, era o suficiente.

Descobri que somos os dois do mesmo clube e que sob pressão não consigo ser espirituosa, nem interessante. Ainda assim, consegui disfarçar o nervosismo. Depois de uns cocktails no terraço com vista para o Tejo, passámos aos salões para o jantar. E neste momento o destino começou a conspirar contra mim. Factos:

1 - Na distribuição dos lugares, apesar do lugar lisonjeiro à esquerda do anfitrião, fiquei longe do meu ponto de interesse;

2 - Os anfitriões, amantes de cantigas e tertúlias, desafiaram toda a gente para mostrarem os seus dotes vocais - que no meu caso são inexistentes. Mas os dele também. O pior mesmo é que o resto dos convivas estava a adorar o serão musical. Se fosse esperta, teria voltado ao terraço e ficaria à espera que ele me seguisse, mas isso só acontece nos filmes e definitivamente eu não sou esperta. Para mais estava frio e eu arriscava uma gripe, ainda por cima solitária;

3 - Ele tinha que trabalhar no dia seguinte, pelo que saiu mais cedo. Não querendo ser injusta para os simpáticos e artísticos anfitriões, para mim a festa acabou naquele momento.

Aguentei estoicamente até ao final e saí graciosamente sem dar a entender o alvoroço em que me encontrava. Nem a paragem obrigatória na operação policial me tirou o sorriso da cara e o resto de noite, já em casa foi povoado com pensamentos sobre a adorável criatura de quem não tenho sequer o número de telefone ou memória do apelido.

Que pena não ser um filme. Que pena não acontecerem as coisas dos filmes. Que pena isto poder ser tudo invenção da minha cabeça. Que pena estarmos em plena silly season.

Sunday, August 20, 2006

bem...

eu já sabia que, colocando uma foto de um senhor...digamos...diferente, ía causar algum burburinho, agora tanto ao ponto de se terem calado todas, já é um pouco demais!
alguém ficou com medinho?!?
talvez a Amelinha, que apesar dos óculos, não distingue um piercing de uma borbulha!
é simples Amelinha : o piercing, brilha, a borbulha, é baça...a não ser que esteja naquela fase de erupção...mas também, convenhamos...seria difícil um homem com um ar tão contente a posar para uma foto, estar à beira de uma...septicemia, no minímo!

e então? ninguém quer continuar a partilhar fantasias?
não contem comigo para essas coisas!
é que as minhas fantasias, são mesmo só minhas, lamento!
não aprecio partilhá-las...
mas aprecio desconstruír as dos outros, volto a lamentar!

Monday, August 14, 2006

para refrescar os ânimos


vá...inspirem-se neste belíssimo espécimen
e escrevam mais posts para a cueca!!!

...mean girl!;)
eheheh

Poor is the man whose pleasures depend on the permission from another...

Sim, os títulos dos meus post são todos em inglês. So what?

É um statement, estilo.

Tirando isso, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaargh!

Amor e Sexo

Esta crónica de Arnaldo Jabor inspirou a famosa música de Rita Lee.
Acho que vem muito a propósito.

Primeiro fica a crónica, depois a música.

"Amor é propriedade. Sexo é posse. Amor é a lei; sexo é invasão.
O amor é uma construção do desejo. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre com tesão. Amor e sexo, são como a palavra farmakon emgrego: remédio ou veneno - depende da quantidade ingerida.
O sexo vem antes. O amor vem depois. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento. No sexo, o pensamento atrapalha.
O amor sonha com uma grande redenção. O sexo sonha com proibições; não há fantasias permitidas. O amor é o desejo de atingir a plenitude. Sexo é a vontade de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade - nunca é totalmente satisfatório. O sexo pode ser, dependendo da posição adotada. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece. Existe amor com sexo, claro, mas nunca gozam juntos.
O amor é mais narcisista, mesmo entrega, na 'doação'. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo do egoísmo. Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do 'outro'. O sexo, mesmo solitário, precisa de uma 'mãozinha'. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até na maior solidão e na saudade. Sexo, não - é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora. O amor vem de nós. O sexo vem dos outros. 'O sexo é uma selva de epilépticos' (N. Rodrigues). O amor inventou a alma, a moral. O sexo inventou a moral também, mas do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge.
O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói - quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: 'Faça amor, não faça a guerra'. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas. O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica.
O sexo sempre existiu - das cavernas do paraíso até as 'saunas relax for men'. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provençais do século XII e, depois, relançado pelo cinema americano da moral cristã. Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem - o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção; sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controlá-lo é programá-lo, como faz a indústria da sacanagem. O mercado programa nossas fantasias.
Não há 'saunas relax' para o amor, onde o sujeito entre e se apaixone. No entanto, em todo bordel, finge-se um 'amorzinho' para iniciar. O amor virou um estímulo para o sexo.
O problema do amor é que dura muito, já o sexo dura pouco. Amor busca uma certa 'grandeza'. O sexo é mais em baixo. O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade. Com camisinha, há 'sexo seguro', mas não há camisinha para o amor.
O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é a lei. Sexo é a transgressão. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados.
Amor precisa do medo, do desassossego. Sexo precisa da novidade, da surpresa. O grande amor só se sente na perda. O grande sexo sente-se na tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda - ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta.



Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...Amor é do bem...
Amor sem sexo,É amizade
Sexo sem amor,É vontade
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes,Amor depois
Sexo vem dos outros,E vai embora
Amor vem de nós,E demora
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é isso,Sexo é aquilo
E coisa e tal...E tal e coisa...

Pilas grandes ou pilas pequenas?

Pilas médias!
Definitivamente!

O que me dizem?
Este é daqueles desafios que apavora os homens. Eles devem odiar imaginar duas mulheres, ou dois homens - depende dos gostos, a falarem sobre o tamanho do seu coiso.

Em tempos tive um namorado. Eu até gostava dele. Fomos passar um fim-de-semana romântico. O cenário era maravilhoso. A mais bonita praia do mundo. Conhecem?

Levei velas. Espalhei-as pela casa. Ele foi tomar um banho. Saiu da casa de banho nu e de pau em pé. Eu olhei para ele e: "Fogo, aquilo deve doer!" Estive quase para fugir. Mas não dava lá muito jeito.
Aguentei-me. E é essa mesmo a palavra tive que aguentar e pensei: "Como é que alguém gosta disto?!?" Eu cá prefiro coisas mais maneirinhas.
Não fugi dali, mas fugi logo que pude!!

Uns dias depois arranjei outro namorado. Eu até gostava dele. Fomos passar um fim-de-semana romântico. Outra praia bonita. Mas não tão bonita como aquela.

Não levei velas. Chegámos. Beijos. Toques. Respiração ofegante. Roupa no chão. Mão nas partes baixas. Mas onde estão as partes baixas? Apalpa, apalpa. Não encontra. OLha que esta, o que é que se passa aqui. Resolvo procurar com o olhar. Que horror!! Isto é do tamanho de um dedo mindinho - pensei eu. Apeteceu-me fugir. Mas não dava muito jeito.
Aguentei-me. Ele para ali muito esforçadinho. Mas aquilo nem cócegas fazia.
Não fugi dali, mas fugi logo que pude!!

Começava a ficar um bocadinho traumatizada. Então e pilas normais, não andam à solta??

Mas elas andavam. Ah pois andavam. Aquelas jeitosas. De tamanho médio. Que encaixam bem na mão e onde mais se quiser....

Lamento, mas...

Um jantar à beira mar.
Velas.
Um ramo de flores.
Ostras.
Uma garrafa de Veuve Cliquot.
Uma lagosta flamejante.
Trufas brancas.
Mais uma garrafa de Veuve Cliquot.
Jogo de sedução.
Um vestido às bolinhas esvoaçante.
Uma lingerie sexy.
Uma écharpe caida na areia.

Um futom.
Velas no chão.
Pétalas de rosa na cama.
O barulho das ondas.
Beijos desafiantes.
Banho de espuma.
Toalhas no chão.
Dois corpos.
O toque da pele.
O perfume natural.
Os sorrisos.
Duas linguas.
Os corpos entrelaçados.
A respiração ofegante.
Os corpos húmidos.
Silêncio.
Constrangimento.
Oops... Lamento mas... eu no cú não aprecio...
Gargalhadas.

Friday, August 11, 2006

I'll be your mistress tonight

Estou a inspirar-me.

É só para ver como isto funciona.

Tuesday, August 08, 2006

Sexo

sexo...
nunca se sabe como é que as pessoas se comportam sexualmente.
se, no dia a dia encontramos inumeros vestígios reveladores dos traços de personalidade de uma pessoa, nunca podemos, com grandes certezas, intuír como essa pessoa se comporta numa cama...ou numa mesa de cozinha.
e talvez por todos nós sabermos que não há maneira subtil de descobrir como é a vida sexual dos nossos vizinhos, (...tirando quando fazem muito barulho) talvez por isso, optámos por adoptar alguns princípios mais ou menos "nonsense" para encontrarmos uma tábua de salvação para o nosso total e completo desconhecimento em relação à performance sexual de X ou de Y
estilo...:"ahhh...é muito sossegadinho...calmo, sereno...olhar doce...ah ah ah...são os piores, são os piores!"
ou :"epá, ele é todo pintarolas...fala alto...manda piropos...cá pra mim, na hora H...pfffff!"

se por um lado, podemos jurar a pés juntos que, por exemplo, uma mulher de 40 anos, que resolva começar a pintar o cabelo de roxo, a usar micro mini saias e a fazer um térere no Festival do Sudoeste tem problemas gravíssimos, nunca podemos ter a certeza que um rapaz fantasticamente atlético e bonito e inteligente e malandro não seja um assombro na cama...ou um desastre.
não há uma ligação directa entre nada do que se faça, ou se diga, ou se vista, ou se grite, ou se chore com o nosso lado sexual

é a única coisa que não se vê...não se ouve...não transparece...
é, talvez o único aspecto que desconhecemos por completo em relação a pessoas que muitas vezes, conhecemos há anos e anos.

fica o pensamento

Monday, August 07, 2006

Abrindo hostilidades

partindo uma garrafa do champanhe mais caro contra a parede,
ou apenas com um sorriso e batendo palmas para comemorar o nascimento de um novo naco de internet
também podemos inaugurar isto, com uma festa onde convidamos os nossos vips e asseguramos o exclusivo à revista caras
ou ainda embarcando num veleiro, subindo ao mastro e partindo uma garrafa de um qualquer vinho aí mesmo, no mastro... como fazem os marinheiros de sangue para partilhar com o mar a sua alegria.

resumindo:já nem sequer me lembro com que intuíto foi criado este blog...não me lembro da parte de nós que combinamos expôr no "eunocunãoaprecio".
apesar de me lembrar desse bonito momento em que nos surgiu esta...esta...brilhante ideia de criar um blog chamado "eunocunãoaprecio"!!!...
e como já me deixei de tentar perceber certas alarvidades...que comece mais um delírio
embora já tenha percebido que, quanto mais se delira, mais no mesmo sítio se fica.

eu fico-me
e finco-me aqui
porque a verdade é que
eu no cú, não aprecio!