Não há nada

Pois. Não há de facto inspiração. E na sua ausência há que improvisar. Pois cá vai...

Li algures que o século XXI vai ser o século das mulheres. Boas notícias, mas eu pensava que todos os séculos tinham sido das mulheres, enfim. Se esta afirmação queria dizer que hoje, mais que nunca e no futuro que se avizinha, serão as mulheres as responsáveis pelas tomadas de decisão, as perspectivas são animadoras. Mas... há sempre um mas. Conhecimento é poder e poder é responsabilidade. Capazes somos, agora vamos ver como aplicamos a nossa capacidade. O que me leva para a segunda parte da minha dissertação (podem rir aqui).

Esta coisa do culto da idade e da juventude e de que as mulheres depois de uma certa idade já eram, aborrece-me. Quem já não ouviu "Ah, coitada, está tão velha. E era tão bonita..."? Porque é que as mulheres a partir de uma certa idade não podem continuar a ser bonitas? Mesmo com as rugas e as marcas inevitáveis dos anos?

Eu sei que há uma total falta de originalidade no que estou a escrever, mas toca a pôr a mão na consciência. Todos temos medo que os anos nos caiam em cima que nem abutres. Portanto, à laia de homenagem e enquanto a inspiração não volta, dedicarei os meus próximos posts a mulheres verdadeiramente inspiradoras.

A primeira é Diane Keaton, vencedora de um Óscar e protagonista de uma data de bons filmes.. Diane é dona de um estilo próprio e tem pinta que se farta. E tem 61 aninhos feitos em Janeiro. Um dia que se sintam mais para baixo, vejam «Alguém Tem Que Ceder» e se não desejarem chegar àquela idade com um Keanu a namoriscar convosco, vou já para dentro e não vos chateio mais.